
Deixou de brindar com a sua alegria, sempre contagiante, uma colega do Liceu de uma data de anos.
A Malú Segadães partilhou com todos nós, os do Liceu e Benguela até 1971, grandes momentos. Saliento um, em que participou comigo numa peça de teatro, no velho Monumental, apresentada apenas com dois ensaios. Nela fazia de empregada de uma abastada família, que não tinha pelos bons costumes grande conceito, no que diz respeito à vida afectiva regrada pela monogamia e o recato.
Tinha uma voz inconfundível que sobressaía da sua pouca altura.
Bem hajas Malú! um dia destes encontrar-nos-emos de novo, noutros teatros.

Viagem de finalistas do Liceu. Casa verde, Lubango. A Malú na última fila (5ª a contar da direita)